Coletivo Enecos Bahia

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A todos aqueles que de alguma forma queiram contribuir para a construção deste Blog... Bem como acreditem e lutem pela democratização da Comunicação, pela qualidade de formação do comunicador e pelo combate às opressões... Sejam Bem vindos!!!

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Bjikins e saudações

domingo, 22 de novembro de 2009

CONFECOM

A Conferência Nacional de Comunicação e tensão com os radiodifusores

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Os membros do segmento do movimento social que fazem parte da comissão pró-conferência, sofreram e amargaram distintas batalhas regimentais e de procedimento para garantir o aumento da participação popular na mesma 


18 de novembro de 2009, de Porto Alegre, Bruno Lima Rocha

O Brasil está há menos de um mês de um fato inédito e, não por acaso, o tema é ignorado solenemente pela maior parte dos cidadãos deste país. Entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília, delegados estaduais representando movimentos populares, o Estado em seus distintos níveis de governo e parcelas dos agentes econômicos do setor, estarão discutindo a comunicação social brasileira em uma instância não vinculante. Ou seja, o que se debater na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom, http://proconferencia.org.br) não vira lei, mas pode servir de base para mudanças estruturais no curto e médio prazo. Das várias abordagens possíveis para o tema, vejo como essencial o debate dos três sistemas de comunicação.


A Constituição assinada em 1988 prevê no Capítulo V da Comunicação Social, artigos 220 a 224, definições que não se verificam na sociedade. Explico. O texto da Carta Magna compreende que no Brasil devam existir três sistemas complementares e não rivais. Tratam-se dos sistemas privado, estatal e público (não-estatal). O primeiro diz respeito aos operadores empresariais que vêem a indústria da informação, comunicação e cultura como uma forma de dividendos econômicos, um negócio. O sistema estatal é alvo de disputa, entre fazer uma mídia dos poderes, ou pior, chapa branca; ou defender o modelo da BBC inglesa, quando o Conselho da Entidade é soberano e gestor de orçamento próprio. Já o terceiro sistema, o público não-estatal, tem sua base montada a partir da Lei 9612/98, quando se regulamenta o serviço de radiodifusão comunitária, e compreende as mídias associativas sem fins lucrativos e onde todos os cidadãos de um determinado território tenham acesso.

O calcanhar de Aquiles da mídia brasileira é a reprodução do modo de financiamento baseado na publicidade. Como em qualquer outro ramo da economia do país, o definidor da viabilidade do empreendimento não é a expertise no ramo de atuação, mas a relação com o Estado e os poderes de fato. Este conceito em economia política se chama “relações assimétricas”. O mesmo se materializa quando os grandes grupos de mídia operando no Brasil têm nos anunciantes estatais uma fonte fundamental para fechar a folha de pagamento e cobrir os custos das empresas. Estas, afiliadas na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e no seu racha, a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) evitam ao máximo pautar o tema do modelo publicitário oficial. A tensão se nota na hora de pôr em pauta o debate, considerando que a Abert se retira da Confecom e o governo Lula, através do ministro da pasta, Hélio Costa (ele próprio um radiodifusor), faz o possível para esvaziar a instância e não permitir que a mesma se torne referência para o setor.

Entendo que a Confecom deve traçar os moldes de um novo marco regulatório e este passa pela forma de financiamento, que se confunde com o modelo de negócio, ancorado na relação Empresa-Estado. A assimetria se nota quando os três níveis de governo investem a maior parte dos seus recursos de publicidade na mídia privada. Isto impede a instauração dos três sistemas, a sustentação das emissoras de tipo estatal e pública, justo por brigarem pela mesma fatia do bolo. Não por acaso, este assunto os radiodifusores não querem nem ouvir falar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

I Conferência Livre de Comunicação da População Negra da Bahia


Combater a mídia racista e consolidar os meios de comunicação sob posse da comunidade negra são os objetivos da I Conferência Livre de Comunicação da População Negra da Bahia, nesta sexta-feira, 13 de novembro, a partir das 17 horas, no auditório do Conselho de Desenvolvimento das Comunidades Negras do Estado da Bahia (CDCN), na rua Ribeira Santos, n° 42, Carmo, Pelourinho.
A atividade é preparatória para I Conferência Nacional de Comunicação com etapa estadual marcada para os dias 14 e 15 de novembro na Fundação Luís Eduardo Magalhães, em Salvador e tem a meta de firmar carta com propostas imediatas para temas como: ampliação da distribuição das concessões de radiodifusão, combater a ausência de investimentos públicos para produção de mídia diversa e plural, exigir a efetivação de mecanismos de controle público aos abusos cometidos pelos grandes meios e universalizar o acessos as novas tecnologias de comunicação.
Na abertura da Conferência Livre será exibido o documentário A Negação do Brasil: o negro na telenovela, dirigido por Joel Zito Araújo. O longa discorre sobre a representação dos afrodescendentes no produto cultural mais assistido pelos brasileiros na tevê.
Logo após será aberta uma roda de diálogo com as participações: Paulo Rogério, do Instituto de Mídia Étnica, no qual fará um histórico das reivindicações pela efetivação do direito à comunicação em nível nacional e estadual e as deformações no capítulo da comunicação no Estatuto da Igualdade Racial a ser assinado no dia 20 de novembro em Salvador; DJ Branco, da CMA HipHop, defenderá a importância do acesso as concessões de radiodifusão e da ausência de investimentos na produção cultural dos negros e negras; Elenira Onijá, produtora cultural, defenderá a importância do controle publico dos meios de comunicação; já Pedro Caribé, do Coletivo Intervozes, apresentará um panorama da Confecom com os interesses, limites e potencialidades em jogo.


Mais informações:

Paulo Rogério – Instituto de Mídia Étnica. (71) 96375920

Pedro Caribe – Coletivo Intervozes – (71) 92611026

Dj Branco – CMA HipHop – (71) 91510631

II Fórum de Mídia Livre- Inscrições Abertas

RUMO A VITÓRIA. II FÓRUM DE MÍDIA LIVRE!!! INSCRIÇÕES ABERTAS!


Desde o frutífero Fórum Social Mundial, em Belém, onde realizamos o I Fórum Mundial de Mídia Livre, presenciamos o inédito edital do Ministério da Cultura que premiou, mais tarde, 82 experiências midialivristas no país, e, ainda, vimos o presidente Lula anunciar a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, que começamos a trabalhar, em rede, na produção do II Fórum de Mídia Livre (FML), na capital capixaba.
Este ano, o Fórum de Mídia Livre será realizado, nos dias 04 a 06 de dezembro, logo após as conferências estaduais de comunicação. E terá a participação de ativistas, artistas, intelectuais, profissionais de comunicação, gestores públicos, empreendedores, estudantes, que debaterão uma agenda comum para os realizadores de mídia independente no país. São cerca de 200 convidados. O FML contará com desconferências temáticas, mesas de debate (propostas pelos convidados através da internet), oficinas de produção de mídia (propostas pelos próprios convidados através da internet), transmissão ao vivo de palestras e oficinas pela internet, encontro nacional dos pontos de mídia (ligados ao Ministério da Cultura), encontro nacional de blogs políticos, colóquios. Teremos, assim, a missão de fortalecer as bandeiras comuns aos movimentos sociais que estarão presentes na Conferência Nacional, dez dias após o FML.
Assim, o II Fórum tem como finalidade constituir as bandeiras próprias midialivristas que serão levadas à Confecom, bem como reforçar o coro das nossas velhas bandeiras (como a democratização e controle social das concessões públicas de Rádio e TV) e construir outras novas (como a universalização da banda larga e a democratização das verbas públicas de publicidade). Sabemos que o debate sobre os rumos da Confecom e as teses que a orientarão dominarão nossas conversações durante o FML, o que faz deste um momento fraterno de encontro de ideias, propostas e posições políticas que façam avançar e renovar nossos compromissos com a produção de novos direitos sociais no terreno da comunicação, que tenha sempre como norte a radical defesa da liberdade da expressão das diferentes matizes sociais do Brasil.
Viver dignamente de comunicação
Mas, em Vitória, temos ainda um desafio no campo econômico, que é, antes, político. Nos últimos anos, aceleram-se experiências (individuais ou coletivas) de mídias autônomas. “Nunca antes na história desse país” surgiram tantos veículos de comunicação, criados e mantidos por profissionais de comunicação (com graduação ou não) que fazem ecoar pontos de vista alternativos sobre o dia a dia das cidades, geram inovações estéticas e nas diferentes linguagens midiáticas, constituem parcerias de crescimento mútuo com outras iniciativas (sejam para ampliar novos públicos, como para exigir novos direitos) e experimentam soluções de sustentabilidade econômica. Contudo, aqueles que estão mergulhados em boa parte dessas experiências ainda estão bem longe de terem seu labor tipificado, conforme apregoa a Organização Internacional de Trabalho, como “trabalho digno”. Muitas vezes obtêm infraestrutura de trabalho, através de editais públicos, mas não alçam a possibilidade de “viver de mídia”. Como qualquer trabalhador da cultura, o da comunicação ainda se vê na dependência das indústrias da intermediação (da publicidade às indústrias culturais) e/ou do fisiologismo típico brasileiro (aquela ajuda do “amigo do governo ou da empresa”). Os midialivristas acabam por ficar nesse vácuo de políticas, sobretudo, da econômica (isto é, no vazio daquelas medidas que façam distribuir renda, desconcentrando-a do poder das indústrias de intermediação). Esse é um grande desafio das políticas de comunicação do começo do século XXI, fazer com que os midialivristas – ou o precariado cognitivo, como salienta a professora Ivana Bentes – possam viver dignamente de seu trabalho, o que significa entrar num tema ainda desconhecido, entre nós, que é o de como construir um mercado solidário e dinâmico no campo da comunicação social.
O II Fórum traz essa questão para estimular nossos debates: como viver só de blogs, só de rádios comunitárias, de tv pública, tv comunitária, só de cinema, música e audiovisual independente ou só de revistas impressas para público de nicho, tendo como horizonte a criação de um mercado solidário?
Não é à toa que o II Fórum de Mídia Livre abrigará diferentes movimentos que carregam, já há algum tempo, mecanismos diferentes de produção, distribuição e consumo de comunicação. Em parte isso advém dos usos inovadores e críticos da internet e das tecnologias digitais, sobretudo, do uso colaborativo dessas ferramentas contemporâneas que, paulatinamente, trazem-nos desafios pela construção de um “novo pacto” no campo da comunicação. Não se trata somente de criar um novo marco legal (muito necessário, dado a caduquice dos processos e das tecnologias sobre a qual a lei atual versa), mas uma nova concepção de como viver de mídia, algo que atravessa nossa vitalidade, nossa potência de vida, afinal, bem no final, somos todos humanos, seres vitalistas.
O II Fórum de Mídia Livre orrerá na cidade de Vitória/ES, uma das primeiras a experimentar um governo com participação popular, já em 1989. São 20 anos de participação da sociedade civil nos rumos da cidade. Uma cidade cheia de contradições, como todas do país.
Fizemos por aqui, no Espírito Santo, um esforço para receber a todos. Mas o mais importante foi nossa Caravana Midialivristas, passando pelo Sul do Estado, pela Região Metropolitana e pela juventude, através de nossas conferências livres, recheadas com trocas de conhecimentos (com nossas oficinas midialivristas). Participamos ainda das articulações pró conferência estadual de comunicação. Estamos muito animados para receber a todos na Universidade Federal do Espírito Santo.
Um agradecimento bem especial aos companheiros do Grupo de Trabalho Executivo do Fórum de Mídia Livre, aos amigos queridos do Coletivo Multi (Vitória) e do Coletivo Rede Universidade Nômade, aos colegas do Centro de Artes da Ufes, por estar na luta pela construção desse II Fórum. Acredito que já podemos pensar no terceiro.
Agora é a hora!

Muito Obrigado,
Fabio Malini - Coordenador Local do II Fórum de Mídia Livre
 
Dúvidas. Enviem-nas para forumdemidialivre@gmail.com

Informe CEN Nº 08 – 05 de novembro de 2009

Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social – ENECOS


Comissão Eleitoral Nacional – CEN

Eleições 2009

Informe CEN Nº 08 – 05 de novembro de 2009

A Comissão Eleitoral Nacional informa que recebeu nos últimos dias, informes das Comissões Eleitorais Estaduais agendando eleições nas seguintes escolas:

UNIFOR (CE) - 3,4 e 5 de novembro

UFC (CE) - 3, 4 e 5 de novembro

FIC (CE) – 18 e 19 de novembro

UESPI (PI) - 03 de novembro

UNEB Juazeiro (BA) - 10 e 11 de novembro

UNEB Coité (BA) – 19 e 20 de novembro

PUC (RS) - 11 e 12 de novembro

UFPA (PA) - 17 e 18 de novembro

FEAPA (PA) - 17 e 18 de novembro

PUC (SP) – 9 a 13 de novembro

A CEN informa que as Comissões Eleitorais Estaduais que ainda não comunicaram a data de eleição em suas respectivas escolas devem fazê-lo através do e-mail (cen.enecos@hotmail.com), até 10 dias antes da realização do processo eleitoral, para que a CEN possa acompanhar o processo eleitoral, evitando qualquer irregularidade e para que as chapas nacionais possam programar suas campanhas.Comunicamos ainda que as Comissões Eleitorais Estaduais devem enviar o material utilizado nas eleições (cédulas e as atas) imediatamente após a apuração para o representante da CEN mais próximo de sua regional.

Estão autorizados a receber o material:



NORTE - Rodrigo UFPA

Rodrigo Rodrigues da Cruz

Rodovia Augusto Montenegro

Conj. Sol Nascente, N º 88, Bloco J, Apt° 403

Parque Verde – Belém/PA

CEP: 66635-240



NE 2 e 3 - Gica UFC

Giorgia Canani

Av. 13 de Maio, 300 apt 209

Bairro de Fátima – 60040-150

Fortaleza - CE



NE1 E CENTRO OESTE - Fernanda UESB

Fernanda Castro de Queiroz

Praça Camilo de Jesus Lima, 556, Apt º 102,

Centro-Vitória da Conquista/BA,

CEP 45015-520



SUDESTE – Ciro UFF

Ciro Santos Souza Mello

Rua Jorge Lóssio, 36 casa 10 - Tijuca

Rio de Janeiro - RJ

CEP: 20521-040



SUL – Thaise UFPR

Thaíse Mendonça

Rua André de Barros, 638. Apartamento 183. Centro.

Curitiba - Paraná.

CEP 80010-080


Lembramos também que o período eleitoral teve inicio no dia 22 de setembro e vai até o dia 4 de dezembro de 2009.

Atenciosamente,

Comissão Eleitoral Nacional - 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uns dizem que democracia é a opção de escolha. Vivemos numa ditadura. O_o?



Apesar de único, confiram as propostas do nosso candidato para reitoria nos próximos 4 anos (2010-2013): http://www.valentimeamelia.com.br/

Afinal de Contas... "A Uneb só será de todos se você também acreditar que ela é sua..."

Diante de uma questão levantada pelo Diretor do DCH I antes da impressão da primeira edição do Matutaí de que seria preciso “ver” o jornal a fim de saber se estaria dentro da ”Cultura da UNEB”, lançamos a enquete:O “Matutaí” corresponde a cultura na UNEB?